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Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz (Colossenses 2.14). 

Destaco a frase: “removeu-o inteiramente encravando-o na cruz”. Duas coisas foram pregadas na cruz naquele dia: o corpo de Jesus e os nossos pecados. O martelo dos nossos pecados pregou Jesus na cruz. Ao mesmo tempo, o martelo de seu perdão pregou nossos pecados na cruz. 

Nós contraímos uma dívida que não poderíamos pagar e Jesus pagou uma dívida que não era d’Ele. Chegamos agora ao ciclo completo. O primeiro Adão procurou colocar-se onde somente Deus merecia estar. O Segundo Adão Se colocou onde somente nós merecíamos estar. O primeiro Adão buscou colocar-se no lugar de Deus. O Segundo Adão Se colocou em nosso lugar. O primeiro Adão passou a conta de débito. O Segundo Adão disse: “a conta termina aqui”. 

No Brasil já tivemos um período de escravidão. Visitando um museu onde vemos pinturas sobre esse tema, imagine se existisse uma placa junto a essas pinturas, com esses dizeres: “Reflita sobre esse tempo”. Certamente a frase estaria fazendo referência aos dias da escravidão. Quando os escravos fugiam, eles se embrenhavam nas matas e os senhores de engenho, respaldados pela “lei”, enviavam os “capitães do mato” à procura dos fugitivos. Os escravos frequentemente olhavam por todos os lados com medo de serem capturados, pois, se o fossem, era melhor não terem empreendido a fuga. 

Imagine Adão e Eva deixando o Jardim do Éden olhando por todos os lados e desejando desfazer o que haviam feito. Se fosse possível, impariam tudo e recomeçariam.  Jesus veio em nosso socorro para não vivermos com medo, olhando por todos os lados. Assim sendo, o homem pode sair do caminho da culpa para sempre, porque a sua dívida foi paga integralmente. Glória a Deus! 

Oração: Maravilhoso Deus, num mundo onde impera o que é errado, o Senhor é capaz de fazer tudo o que é certo novamente. Começa comigo, removendo a minha culpa e me reconectando Contigo, em nome de Jesus. 

Naquele que pagou o nosso débito e nos libertou, 

Pr. Natanael Gonçalves