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Imagine que depois de quatrocentos anos, aquele povo que estava escravizado no Egito e trabalhando sob severas ordens, fazendo tijolos e sendo controlado até nas pequenas coisas, tais como, quando ir para casa, comer, dormir e levantar, agora está prestes a receber a promulgação de sua emancipação. Dentro de apenas alguns dias, Israel se tornará livre. Para isso, Deus, através de Moisés, dá instruções aos israelitas nestes termos: Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família (Êxodo 12:3). 

O povo de Israel era escravo do rei mais poderoso da terra, o qual possuía o exército mais formidável que existia naqueles tempos. Sendo assim, os filhos de Abraão não poderiam sequer, imaginar uma luta contra as forças armadas de Faraó, no intuito de se verem livres da mão que pesava constantemente sobre cada família do povo escolhido de Deus. Se algum dia isso lhes ocorresse, seria necessário a intervenção de anjos para faze-lo. Não obstante estarem diante de tal poder humano, Deus escolhe as coisas loucas para confundir as sábias, e, neste contexto, ordena que as pessoas separem cordeiros, as criaturas mais humildes e indefesas da terra. 

Os cordeiros deveriam ser escolhidos no décimo dia do mês, observando a direção de Deus registrada em Sua Palavra: O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito (Êxodo 12:5). Depois de escolhidos e guardados por quatro dias, deveriam ser mortos no crepúsculo da tarde. A seguir, tomariam do sangue e, com ele, pintariam os batentes das portas de suas casas. A marca do sangue seria a proteção deles contra o anjo da morte que Deus enviaria sobre o Egito naquela noite (Êxodo 12:1-13). Se, por um lado, essa atitude de pintar os batentes com sangue, poderia parecer ridícula, por outro, era algo fantástico. As pessoas haviam presenciado coisas como a praga das rãs, moscas, gafanhotos e chuva de pedras, e assim, depois de tudo, estavam abertas à direção de Deus. 

Um paralelo: A direção de Deus para os seus filhos não entra em debate ou discussão. Alguns, podem simplesmente acatar ou não. Este é o ponto. Israel atendeu a direção e aprendeu naquela noite; nós, porém, devemos obedecer e acatar no dia que se chama hoje, pois quando estamos sem opções, Deus não é apenas a nossa melhor saída, Ele é a nossa única saída. Pense a respeito. Continuamos na próxima publicação. 

Em Cristo Jesus, o Senhor da glória, 

Pr. Natanael Gonçalves