Não seria injusto punir alguém de forma infinita por um crime finito?

Continuamos comentando sobre dúvidas e questionamentos a respeito do inferno. É claro que muitos dos ensinos a respeito dessa doutrina, não aparecem na Bíblia de forma explícita, mas implícita. Por outro lado, o próprio caráter de Deus revelado nas Escrituras, é compatível com o juízo declarado que envolve a questão do inferno, uma vez que a convergência da justiça divina aponta nessa direção e, para que ninguém se escuse, Deus, em Seu amor infinito, se esforça em buscar o homem. Por isso, a declaração registrada em João 3:16 afirma o amor de Deus, Seu interesse pelo homem, bem como a liberdade do ser humano na sua escolha. Posto esse preâmbulo, alguém pode perguntar:

As pessoas são punidas infinitamente por crimes finitos?

Como pode qualquer delito que tenhamos cometido nesta vida merecer a punição eterna? Não seria injusto dizer que uma vida finita de pecado justifica uma punição infinita?  Um Deus amoroso não faria a punição ser proporcional ao crime, não permitindo que o inferno durasse para sempre? 

Precisamos entender que a punição é proporcional à própria gravidade do crime. Desta forma, se pergunta: Qual é a coisa mais abominável que alguém pode praticar nesta vida? Muitos podem ter opiniões diferentes, mas a pior coisa que alguém pode fazer é escarnecer, desonrar e recusar-se a amar à pessoa a qual devemos absolutamente tudo, o nosso Criador, o próprio Deus. Imagine isso: Pense numa pessoa que, pelo seu estilo de vida, está dizendo: “Eu não ligo a mínima para o propósito pelo qual fui colocado aqui; não ligo a mínima para os valores de Deus e pela morte de Seu Filho por mim, vou ignorar tudo isso”. Esse é o pecado supremo e a única punição digna disso, é a punição suprema, que é a eterna separação de Deus.

Pense sobre isso! 

Pr. Natanael Goncalves

Continua nos próximos posts…