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Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados (Hebreus 10.3-4). 

O Sangue 

Muitos sabem onde Jesus morreu (fora dos muros de Jerusalém). Muitos sabem quando Ele morreu (ao redor de 28-29 d.C.). Muitos sabem como Ele morreu (por crucificação). No entanto, muitos não sabem ou não compreendem porque Ele morreu. A páscoa ajuda esclarecer um pouco. Depois que a nação de Israel passou quatrocentos anos sob o cativeiro no Egito, Deus levantou Moisés para conduzir a nação à liberdade. O Senhor havida dito a Moisés que na noite que antecederia a saída do povo do Egito, o Destruidor passaria por todas as casas daquela nação e mataria a todos os primogênitos. Para serem salvos, os israelitas deveriam matar um cordeiro e tomar do seu sangue para pintar as ombreiras das portas de suas casas. 

O Destruidor 

Quando o Destruidor passou alcançando toda a terra do Egito, ao ver o sangue nas ombreiras das casas dos filhos de Israel, “passou por cima” daquela casa de modo pacífico. Enquanto o Egito chorava os seus mortos, Israel foi salvo da ação do anjo destruidor.  A nação judaica celebra até hoje a festa da Páscoa rememorando a salvação pelo sangue do sacrifício aspergido nas ombreiras de suas casas. 

Remédio temporário 

Depois disso, Deus instituiu um sistema de sacrifício de animais para continuar o princípio estabelecido, isto é, derramar sangue para cobrir o pecado. Essa prática apontava para um outro sacrifício que viria – a morte de Jesus. Por centenas de anos, os israelitas foram ao Tabernáculo e depois ao Templo, para abater um cordeiro como sacrifício por seus pecados. O Senhor estabeleceu o sacrifício como um arranjo temporário com relação pecado, mas não como um remédio final. 

A seriedade do pecado 

Muitos gostam de comemorar aniversários indo a um bom restaurante. Depois de um momento de alegria e celebração, apreciam uma deliciosa refeição com tudo o que desejam. No fim, a conta é apresentada e paga com cartão de crédito. Quando deixam o restaurante, a conta ainda não foi paga, mas o cartão de crédito lhes deu o privilégio de ter algo de imediato com uma promessa de pagamento futuro. Essa pequena ilustração nos ensina algo sobre aquela prática antiga do povo de Israel. Todos aqueles sacrifícios de animais que vemos no Antigo Testamento, estavam acumulando a dívida do pecado, já que nada havia sido pago de forma efetiva com aqueles sacrifícios. Deus instituiu a oferta de sacrifícios com derramamento de sangue para que as pessoas soubessem quão sério é o pecado. 

Conclusão 

O pecado é um oponente que o ser humano não pode vencer. A guerra contra o pecado era grande demais para qualquer pessoa vencer. Essa situação iria durar até que o Guerreiro chegasse. Ele usou a única arma que poderia derrotar o pecado e a morte. Não apenas a usou para causar a derrota aos nossos inimigos, mas também para ferir o diabo, causador de tudo. A arma que Ele usou não foi uma espada ou lança, mas uma cruz. Esse Guerreiro – Jesus – foi à cruz e deu a sua vida pela liberdade de todos aqueles que reconhecem que estavam presos e ligados ao antigo patrão – Satanás. 

Que o Senhor te abençoe abundantemente, 

Pr. Natanael Gonçalves