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A Deus todo louvor. 

Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem (Romanos 12.17-21). 

Você já passou pela experiência de ser tratado injustamente? Já sofreu alguma circunstância injusta? A situação foi complicada? Existe alguém que é a causa de todos os seus problemas e você deseja ardentemente reagir? Não sei como você responde a essas perguntas, mas se houver apenas um sim, a história de José pode ser aquela com a qual você se relaciona (Gênesis 37–50). 

José conheceu situações bastante complicadas. Quando ele e seus irmãos ainda viviam em Canaã, eles o jogaram em uma cisterna e o venderam a uma caravana de ismaelitas, que ia para o Egito. Lá, foi revendido como escravo por aqueles que o haviam comprado de seus irmãos. Depois disso, José foi falsamente acusado de estupro e jogado na prisão de faraó por vários anos. 

No entanto, a mão de Deus estava sobre ele. No tempo oportuno, sua vida experimentou uma guinada positiva dos acontecimentos e José tornou-se primeiro-ministro do Egito, liderando o país por vários anos rumo à prosperidade. Uma fome, no entanto, surgiu na terra enquanto José administrava e, em meio a tudo isso, seus irmãos chegam ao Egito em busca de comida. 

Os mesmos irmãos que o haviam vendido, agora estavam frente a frente com José para comprar dele. Os mesmos irmãos que o jogaram em um buraco, agora precisavam dele para tirá-los de um. Este enredo tem tantas reviravoltas que, lendo a história, ninguém pode negar o envolvimento emocional com ela. José os reconheceu, mas precisava manter-se firme e ensinar a eles uma lição. 

O personagem principal dessa história se deparou com uma escolha que todos nós também nos deparamos: quando somos injustiçados, respondemos com amargura ou com o perdão? A vingança, para muitos, pode ser um dos atos mais doces e satisfatórios da vida. No entanto, ainda há duas outras perguntas: se você tomar a justiça em suas próprias mãos, que resultado você obteria? Seria satisfatório e justo? Para responder a essas questões, é necessário responder antes se você crê que Deus está no controle da sua vida e se você entrega tudo a Ele. Se isto for uma verdade, então, você pode louvá-lo por seus amigos e confiar n’Ele com relação aos seus inimigos. O que Deus deseja de você nesses momentos cruciais de dor? Louvor e confiança. Pense nisso! 

No amor de Cristo Jesus, 

Pr. Natanael Gonçalves